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Coledocolitíase - Imagem Ilustrativa

A coledocolitíase é a presença de cálculos biliares no ducto colédoco. Pode causar sintomas como dor abdominal intensa, icterícia, fezes claras e urina escura. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia. O tratamento depende de vários fatores. Clique e conheça-os!

O que é a coledocolitíase?

A coledocolitíase é uma condição médica relativamente comum caracterizada pela presença de cálculos (“pedras”) na via biliar principal, chamada de ducto colédoco. Esses cálculos se formam quando substâncias presentes na bile, como colesterol, bilirrubina e sais biliares, se solidificam e se acumulam na via biliar.

A via biliar é um sistema de canais que transporta a bile produzida pelo fígado para o intestino delgado, onde ela atua na digestão das gorduras. A bile é armazenada na vesícula biliar e liberada no intestino delgado quando necessário. 

Porém, em alguns casos, os cálculos biliares podem se mover da vesícula biliar para o ducto colédoco, bloqueando parcial ou totalmente o fluxo da bile, quadro denominado coledocolitíase.

Como se desenvolve a coledocolitíase?

A coledocolitíase ocorre devido à presença de cálculos biliares no ducto colédoco, que é a via biliar principal responsável por transportar a bile do fígado para o intestino delgado. 

Existem diferentes tipos de cálculos biliares, sendo os mais comuns o colesterol e os pigmentados. Os cálculos de colesterol se formam quando há um desequilíbrio nas substâncias presentes na bile, como colesterol, sais biliares e lecitina. 

Já os cálculos pigmentados são compostos principalmente de bilirrubina, um pigmento resultante da quebra dos glóbulos vermelhos. Esses cálculos podem estar associados a condições como cirrose hepática, infecções biliares, doenças do sangue, entre outras.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de coledocolitíase incluem:

  • Cálculos biliares na vesícula biliar: pessoas que já têm cálculos na vesícula têm maior probabilidade de desenvolver coledocolitíase
  • Infecção das vias biliares: infecções bacterianas nas vias biliares podem contribuir para a formação de cálculos
  • Anatomia anormal: certas condições congênitas ou anormalidades anatômicas das vias biliares podem aumentar o risco de coledocolitíase
  • Doenças do fígado: doenças como cirrose hepática ou hepatite crônica podem aumentar a probabilidade de desenvolver cálculos biliares
  • Idade: a incidência de coledocolitíase aumenta com a idade, especialmente após os 40 anos
  • Obesidade: pessoas com excesso de peso ou obesidade têm maior predisposição para desenvolver cálculos biliares
  • Sexo feminino: as mulheres têm maior probabilidade de desenvolver cálculos biliares, incluindo coledocolitíase

Quais os sintomas da coledocolitíase?

A coledocolitíase pode causar uma variedade de sintomas, que podem variar em intensidade de acordo com a gravidade da obstrução do ducto colédoco e a presença de complicações, como:

  • Dor abdominal: a dor abdominal é um sintoma característico da coledocolitíase; geralmente é uma dor intensa e localizada na região superior direita do abdome, podendo ser contínua ou intermitente e irradiar para as costas ou ombro
  • Icterícia: a coledocolitíase pode resultar em icterícia, que é a coloração amarelada da pele e dos olhos devido à obstrução do ducto colédoco e acúmulo de bilirrubina no organismo
  • Fezes claras e urina escura: as fezes podem se tornar pálidas ou acinzentadas, enquanto a urina pode adquirir uma cor mais escura
  • Náuseas e vômitos: isso ocorre porque a bile desempenha um papel importante na digestão das gorduras e sua obstrução afeta o processo digestivo normal
  • Febre e calafrios: em alguns casos, a coledocolitíase pode causar infecção no sistema biliar, resultando em febre e calafrios
  • Perda de apetite e perda de peso: devido aos sintomas digestivos e à obstrução da via biliar

É importante ressaltar que os sintomas da coledocolitíase podem variar de pessoa para pessoa, e nem todas as pessoas apresentarão todos os sintomas mencionados acima.

Como é feito o diagnóstico da coledocolitíase?

O diagnóstico da coledocolitíase envolve uma combinação de história clínica, exame físico e exames de imagem para confirmar a presença de cálculos biliares no ducto colédoco. Os seguintes métodos são mais utilizados:

  • Exames de sangue: análises laboratoriais podem ser solicitadas para avaliar a função hepática, a presença de bilirrubina elevada e outros marcadores
  • Ultrassonografia abdominal: é frequentemente o primeiro exame de imagem realizado para avaliar a coledocolitíase; no entanto, nem sempre é possível ver os cálculos biliares, especialmente se estiverem localizados no ducto colédoco
  • Tomografia computadorizada ou ressonância magnética: podem fornecer imagens mais detalhadas do sistema biliar e ajudar a detectar a presença de cálculos biliares no ducto colédoco com maior precisão do que a ultrassonografia
  • Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE): nesse exame um endoscópio é inserido pela boca e avançado até o intestino delgado, onde um contraste é injetado nos ductos biliares para visualizar os cálculos e obstruções; além disso, durante a CPRE, os cálculos podem ser removidos ou tratados
  • Colangiografia por ressonância magnética (CPRM): é um exame de ressonância magnética especializado que permite visualizar as vias biliares e o ducto colédoco de maneira não invasiva

Como é o tratamento da coledocolitíase?

O tratamento da coledocolitíase visa aliviar a obstrução do ducto colédoco e prevenir complicações associadas. 

O tipo de tratamento recomendado dependerá da gravidade dos sintomas, do tamanho e localização dos cálculos biliares, bem como das condições de cada paciente. Entre as opções, tem-se: 

  • Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE): permite localizar e visualizar os cálculos biliares; em seguida, os cálculos podem ser removidos usando técnicas como esfincterotomia, onde o esfíncter que envolve o ducto colédoco é cortado para permitir a passagem dos cálculos
  • Cirurgia laparoscópica: quando a CPRE não é viável ou eficaz, a cirurgia laparoscópica pode ser realizada; esse procedimento, conhecido como coledocotomia laparoscópica, envolve a abertura cirúrgica do ducto colédoco para remover os cálculos através de uma cirurgia videolaparoscópica
  • Cirurgia aberta: em situações mais complexas, a cirurgia aberta, conhecida como coledocotomia aberta, pode ser necessária; nesse procedimento, é feita uma abertura cirúrgica do colédoco para remover os cálculos através de uma cirurgia de “corte”
  • Litotripsia por ondas de choque: em alguns casos raros, esse método pode ser utilizado para quebrar os cálculos em pedaços menores que podem ser eliminados pela bile

Após o tratamento, pode ser necessário fazer um acompanhamento médico para monitorar a recorrência dos cálculos e outras complicações. Além disso, podem ser prescritos medicamentos para controlar sintomas, como dor e inflamação, bem como para prevenir novas formações de cálculos biliares.

Foto Dr Yuri Boteon
Dr. Yuri Boteon
CRM: 144.829/SP
RQE: 56131 - Cirurgia Geral
Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo especialista no tratamento clínico e cirúrgico das doenças do Fígado, Pâncreas e Vias Biliares e Transplante de Fígado. Professor da Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein e Professor do Departamento de Cirurgia da Universidade Santo Amaro.
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